Coordenadoria de Comunicação Social

Universidade Federal de Pelotas

UFPel realiza, de quarta(25) a sexta, o II Seminário Internacional Permanente: Universidade e Integração Fronteiriça

23 de Maio de 2011

ii-seminario-internacional-estudos-fronteiricos1.JPG A UFPel realiza, de quarta(25) a sexta-feira(27), no prédio da Reitoria e no Centro de Integração do Mercosul, o II Seminário Internacional Permanente: Universidade e Integração Fronteiriça. O tema central do evento será A importância da pesquisa e da extensão para o desenvolvimento fronteiriço. O Centro de Integração do Mercosul é o órgão promotor do encontro, juntamente com o Núcleo de Estudos Fronteiriços da UFPel. O evento conta ainda com o apoio da Fundação Simon Bolívar. A abertura está marcada para as 14h de quarta-feira, no auditório do Gabinete da Reitoria, no Campus Porto. O evento encerra às 12h30min de sexta, no Centro de Integração do Mercosul.

Conforme o reitor da UFPel, professor Cesar Borges, no evento, a pesquisa e a pós-graduação estarão incluídas como instrumentos para o desenvolvimento das regiões fronteiriças e serão buscadas alternativas para promover a sua integração com a extensão universitária e demais segmentos da sociedade.

“Por isso, teremos a participação de convidados dos governos e de algumas universidades estrangeiras do Mercosul e da União Européia, uma vez que as suas experiências nas regiões fronteiriças com problemática similar à nossa poderão enriquecer os debates”, avaliou o reitor da UFPel.

O encontro dá seguimento ao I Seminário, realizado em abril de 2010 na UFPel, quando pró-reitores de extensão de universidades públicas situadas em estados brasileiros com limites com demais países da América do Sul estiveram em Pelotas para debater o tema Fronteiras.

Participaram do I Seminário também convidados especiais da Secretaria de Relações Interinstitucionais da Presidência da República, do Ministério de Integração Nacional, da representação diplomática do Brasil na Aladi e no Mercosul e docentes uruguaios. Para se ter uma noção da importância do tema, as fronteiras do Brasil representam 27% do território nacional, onde vivem cerca de dez milhões de brasileiros.

No fim do I Seminário foi aprovada a Carta de Pelotas, assinada pelos pró-reitores presentes. Leia a íntegra da Carta abaixo.

CARTA DE PELOTAS
(assinada em 29 de abril de 2010)  

Os Pró-Reitores de extensão das Instituições Federais e Estaduais de Educação Superior e os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Amapá, Acre, Amazonas, Mato Grosso, Paraná, Mato Grosso do Sul, Pará e demais participantes, considerando:

  1. A importância da extensão universitária como elemento indutor da atuação da universidade nas regiões fronteiriças, com vistas ao desenvolvimento regional;
  2. As atividades de extensão realizadas pelas instituições públicas de educação superior dos estados da federação fronteiriços com os demais países da América do Sul;
  3. As conclusões dos trabalhos apresentados pelas universidades (estaduais e federais) e institutos federais de educação, ciência e tecnologia no Encontro de Pró-Reitores de Extensão, durante o Seminário Internacional Permanente “Universidade e Integração Fronteiriça” promovido pela UFPel, na cidade de Pelotas, nos dias 28 e 29 de abril de 2010, cujo tema principal foi a “Extensão Universitária nas fronteiras do Brasil”;
  4. O reconhecimento da relevância das atividades de extensão para o desenvolvimento das regiões fronteiriças e o papel desempenhado pelas universidades e demais instituições de ensino superior em prol da integração do Brasil com os países vizinhos, ratificado pelos representantes da Secretaria de Relações Interinstitucionais da Presidência da República, do Ministério de Integração Nacional e pelo Embaixador do Brasil junto à Aladi e Mercosul e professores uruguaios, além de outros convidados estrangeiros,

Decidem:

Firmar a “CARTA DE PELOTAS” com as seguintes diretrizes e proposições:

1.      Criar um Programa de Extensão Universitária em Regiões Fronteiriças, a ser agregado ao PROEXT nacional, com financiamento do Ministério da Integração Nacional junto ao MEC.

2.      Criar a rede de Universidades que trabalham na problemática da integração fronteiriça com ênfase no desenvolvimento regional e social.

3.      Criar uma Comissão de implantação composta pelos participantes deste evento, com vistas à criação de um Grupo Permanente formado por representantes das cinco regiões do Brasil e países vizinhos.

4.      A referida Comissão apresentará aos Fóruns Nacionais de Extensão e Pesquisa a proposta de normatização e implantação da Rede.

5.      No contexto do Seminário Internacional Permanente “Universidade e Integração Fronteiriça”, promover um segundo encontro Internacional de Extensão e Pesquisa que integre uma agenda a ser elaborada na temática das fronteiras.     


Seção: Notícias