O Centro de Artes da UFPel realiza, no dia 25 de junho, o evento Casa da Alice Ações de extensão, sob a coordenação dos professores Chico Machado e Alexandra Dias. As atividades irão ocorrer a partir das 16h, na rua Andrade Neves, entre as ruas D. Pedro II e 3 de Maio. Além das apresentações e atividades mostradas no dia 25, serão relatadas diversas ações performáticas realizadas em diversos pontos da cidade (e arredores) ao longo dos dois últimos meses e que foram partes integrantes do projeto.
Serão realizadas ações na rua e na casa de no. 1092, que sediará o evento. Ao final o público estará convidado a realizar, junto com os participantes do evento, uma parada artística que percorrerá algumas ruas da cidade.
Participarão como convidados dois trabalhos que já circularam pelos espaços de arte de Porto Alegre, a Procuradoria Geral e o Quarto Escuro.
Quarto Escuro é um projeto de Alexandra Dias, desenvolvido por meio de processo colaborativo em conjunto com André Mubarack, Dani Boff, Fernando Bakos, Heloisa Gravina, Jerri Dias, Marco Mafra, Michel Capeletti e Tatiana da Rosa. Na Casa da Alice, Quarto Escuro será apresentado em versão compacta e solo. O ponto incial do trabalho é o universo de David Lynch tendo como inspiração a ficção criada pelo artista nas mais diferentes expressões.
Desenvolvida originalmente por Chico Machado, Luciano Zanatta, Diego Silveira e Guilherme Dable a Procuradoria Geral realiza um trabalho performático evolvendo e entrecruzando música e artes visuais. Na Casa da Alice, Chico Machado e Luciano Zanatta apresentarão duas peças sonoro-visuais utilizando diversos aparelhos sonoros low tech e high tech e vídeos compostos especificamente para a performance.
O evento
Casa da Alice é um evento que reúne performances, happenings e correlatos realizados por artistas/professores e artistas/alunos dos cursos de Artes Visuais e de Dança da Universidade Federal de Pelotas.
Historicamente falando, a performance, entendida como um modo de manifestação artística, esteve presente em diversos momentos do modernismo, desde o início do século XX, e se tornou uma categoria consagrada nas artes a partir da década de sessenta. Contemporaneamente constituem modos muito praticados por artistas que transitam entre diversas áreas, borrando os limites entre artes visuais, dança, música, teatro e vídeo.