Coordenadoria de Comunicação Social

Universidade Federal de Pelotas

Livros de professores da Educação são discutidos em Portugal

16 de Janeiro de 2012

image001.jpg image002.jpg A professora Lúcia Peres, da Faculdade de Educação da UFPel, que desenvolve estágio pós-doutoral na Uminho, em Braga, Portugal, sob a orientação do professor Alberto Filipe, proferiu, no dia 12 de janeiro,  palestra sobre formação de professores como uma das atividades acadêmico-científicas do Departamento de Teoria da Educação e Educação Artística e Física, com o apoio do GT de Dinamização Cultural do IE.

A palestra, com o título Reflexões Sobre Dois Momentos de Formação de Professores no Brasil, teve como base os textos publicados nos livros “Escritas de Autobiografias Educativas – O que dizemos e o que elas dizem” e “Escritas de Professores por Entre Saberes, Autorias e Poderes” organizados pelas professoras  Lúcia Maria Vaz Peres, Maria Antonieta Dall’Igna, Jacira Reis da Silva e pela doutoranda Andrisa Kemel Zanella tratam de dois momentos da formação de professores: a formação inicial e a formação continuada.

O primeiro é resultado de uma pesquisa longitudinal (2006-2009) coordenada pela professora Lucia Peres e tem como sujeitos alunos do curso de pedagogia da UFPel. Consiste em uma coletânea de textos desde pontos de vista e temporalidades diferentes – professores formadores e alunas em formação. O objetivo da obra é contribuir com este “pequeno e potente” ingrediente para um aprofundamento sobre o tema da escrita autobiográfica, tendo nas imagens autoformadoras as expressões e representações das substâncias do Imaginário Educacional.

A segunda coletânea reúne textos de professores que acompanham e socializam suas experiências no decurso dos 10 anos em que se realizam os Encontros Sobre o Poder Escolar. Anuncia que para sair da rotina, do desânimo e do medo das mudanças é preciso um movimento de autorizar-se rumo aos desafios “(im)possíveis”.

“As duas obras se encontram quando mostram que a Formaçao de professores não pode prescindir da valorização do trajeto existencial com vistas ao projeto profissional e que a escrita possibilita a apropriação dos saberes da experiência pessoal e profissional. Apontam também que não existe A Resposta, mas respostas possíveis e que a formação do profissional acontece ao longo da vida”, afirma a professora.

Seção: Notícias