O Grupo PET-Computação da UFPel, em conjunto com alunos da Disciplina de Computação e Sociedade, do Curso de Ciência da Computação, promoveram, entre os dias 28 de maio e 16 de julho, curso de inclusão digital para 40 alunos da Escola Municipal Margarida Gastal. O Curso, com título “Introdução à Computação e à Internet”, teve duração de 28 horas-aula.Participaram do projeto como organizadores e instrutores os integrantes do Grupo PET - Computação Vítor Alano, Pamela Gnutzmann, Vinícius Possani e Paulo Fernandes. Os alunos da disciplina de Computação e Sociedade que atuaram como instrutores do Curso foram: Alice Finger, Deives Kist, Gustavo Feijó, Jaí da Silva, Matheus Nachtigall, Rafael Bandeira, Rafael Pereira, Rafael Medeiros, Samuel Sant’Anna e Tainã Coimbra.
O coordenador do Projeto e Tutor do Grupo PET-Computação, Luciano Agostini, ressalta a importância deste tipo de ação para aproximar a comunidade das ações desenvolvidas na área de Computação da UFPel.
“Esta iniciativa, embora envolvendo um número reduzido de pessoas, contribuiu com o amadurecimento intelectual de todos os evolvidos. Os alunos do Curso de Ciência da Computação tiveram a oportunidade de entrar em contato com aqueles que não têm acesso à tecnologia, para perceber que, mesmo com um avanço tão profundo e abrangente da área tecnológica, ainda existem muitos excluídos deste processo. Assim, nossos alunos perceberam que podem ser importantes atores no combate à exclusão digital, tanto como acadêmicos, quanto também depois de concluírem o Curso e ingressarem no mercado de trabalho”, ressalta Agostini. Segundo ele, para os alunos da Escola Margarida Gastal, foi uma oportunidade para conhecer um pouco da Área de Computação e suas potencialidades. Para muitos, esta foi a primeira oportunidade de usar um computador. Eles aprenderam um pouco sobre tecnologia, sobre o que é um computador, sobre internet e suas ferramentas e também sobre editor de texto, tudo isso em um ambiente com software livre.
“Ações de inclusão digital, especialmente para crianças, são sempre importantes para ajudar a instrumentar as pessoas para um mundo onde a tecnologia tem deixado de ser um diferencial de luxo para ser um item básico para a sobrevivência. Hoje a exclusão digital tende a ser, cada vez mais, fator preponderante para a exclusão social e econômica e temos que empreender todos os esforços possíveis para combater este problema”, avalia o coordenador do projeto.