Ainda em fase de publicação, com uma versão on-line, o artigo “Long lasting maternal depression and child growth at 4 years of age: a cohort study” publicado no Journal of Pediatrics, foi destaque nos meios de comunicação nestas últimas semanas. A agência de notícias Reuters, uma das mais renomadas e antigas do mundo (USA) e a Revista Crescer da Editora Globo (Brasil) trazem referências sobre a pesquisa desenvolvida pela pesquisadora Iná Santos e colaboradores do Centro de Pesquisas Epidemiológicas da UFPel.
O artigo que aborda a depressão pós-parto e a relação com o crescimento e ganho de peso do bebê, refere-se à pesquisa desenvolvida em Pelotas, onde se entrevistou em diferentes períodos (12, 24 e 48 meses pós-parto), 3.800 mães da Coorte de 2004.
A depressão materna foi investigada através da Escala de Depressão Pós-Natal de Edimburgo (EPDS). A avaliação do estado nutricional da criança foi feita através de indicadores de peso-idade, altura-idade e peso-altura, de acordo com Organização Mundial de Saúde.
Os autores concluíram que a depressão materna não é fator de risco para o crescimento da criança. Desnutrição e baixo peso não estão associados aos cuidados despendidos pela mãe. A pesquisa apurou que outros fatores determinam o crescimento da criança, como nascimento prematuro, o fato de não serem amamentadas e a hospitalização no primeiro ano de vida.
Veja o resumo do artigo e a matéria da Reuters e da revista Crescer.
(Comunicação CPE/PPGE)