Coordenadoria de Comunicação Social

Universidade Federal de Pelotas

Professores e alunos do Curso de Conservação e Restauro participam de projeto para a preservação de artefatos arqueológicos

27 de Abril de 2010

fotos-conservacao-arqueologia.JPG Docentes e discentes do Curso de Conservação e Restauro atuam, desde o dia 31 de março, junto à equipe que realiza escavação arqueológica na localidade de “Totó”, sítio pré-histórico guarani, na beira da Lagoa dos Patos.

Jaime Mujica, professor do Curso de Conservação e Restauro da UFPel, explica que esta escavação integra o projeto de mestrado do arqueólogo Aluísio Alves, sendo ela o ponto de partida de diversas atividades realizadas no local.

Participam também dos trabalhos alunos e professores dos cursos de História, Geografia, Arqueologia e Museologia da UFPel, envolvidos em diferentes etapas do projeto, que vão da coleta de amostras, intervenções de conservação no próprio local e acondicionamento de materiais.

Professores e alunos da FURG, ex-alunos da UFPel, arqueólogos, biólogos, historiadores, entre outros, também integram a equipe de trabalho.

Durante o mês de abril, uma equipe uruguaia de quatro alunos, representando o Programa de Arqueologia Subacuática (PAS) da Universidad de la República Oriental del Uruguay, trabalhou no local e ministrou palestras sobre conservação de materiais subaquáticos para os alunos do Curso de Conservação e Restauro, efetivando um exercício de cooperação internacional.

Mujica explica que o trabalho no sítio arqueológico objetiva comparar e discutir metodologias de conservação in situ de materiais arqueológicos e estabelecer pautas para intercâmbios e projetos conjuntos entre a UFPel e a Universidad de la República de Uruguay. Os alunos, além de participarem da escavação, discutem diversos temas vinculados às distintas áreas de atuação, dirigidos pelos docentes e especialistas envolvidos no projeto.

Até o momento foram encontrados abundantes restos de cerâmica guarani, assim como restos de fauna e alguns fragmentos líticos, como afiadores. A área ocupada pelos guaranis no local de estudo parece ser maior do que se estimava a princípio, o que vai fazer com que a equipe procure novas fontes de financiamento para poder dar continuidade aos trabalhos.

Seção: Notícias