Além da preocupação com a saúde das pessoas que trabalham no local, a fabricação do equipamento reduz o custo que a universidade teria com a compra dele. De acordo com o diretor do Biotério, no local são realizadas pesquisas em animais para desenvolver vacinas para várias doenças e através da máquina os funcionários, alunos e professores não terão risco de contaminação. Ao todo 20 pesquisadores atuam no local.
O Biotério Central, que está recebendo novas instalações, está sendo totalmente estruturado pensando na Biossegurança. Entre as melhorias, destacam-se as estantes de gaiolas com filtragem de ar. O equipamento possibilita que os animais recebam o ar filtrado para que não sejam contaminados e posteriormente o ar é filtrado novamente para que não contamine o ambiente externo. Neste sistema, as gaiolas são completamente isoladas para evitar riscos aos animais e às pessoas que trabalham no local. “Estas estantes são utilizadas para garantir o grau de pureza sanitária dos animais durante a experimentação, trazendo um padrão maior de qualidade para as pesquisas”, disse Amado.
Além disso, foi adquirida uma Cabine de Fluxo Laminar que cria uma área de manipulação que não sofre contaminação do meio ambiente nem contamina o operador enquanto ele manipula os animais. Ainda, com o objetivo de reduzir custos e garantir a segurança dos trabalhadores, outros equipamentos foram reformados. É o caso de uma autoclave que já estava sucateada e agora atende o serviço do Biotério.
De acordo com Amado, seguindo o Projeto Criar, o Biotério desenvolverá outros equipamentos. Entre os próximos projetos estão um Ponto de Troca Móvel para o Biotério de Produção e um Aspirador de Pó próprio para aspirar os dejetos das gaiolas sem contato humano.
