O projeto de extensão Educação patrimonial: perspectivas multidisciplinares, iniciativa do Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural, chega ao seu fim no próximo sábado, dia 6 de dezembro, retornando ao Colégio Municipal Pelotense.
A proposta, iniciada no dia 16 de agosto, contou com 40 participantes, em sábados intercalados. O eixo para o desenvolvimento das atividades foi as pesquisas realizadas pela primeira turma do mestrado em diálogo com professores da rede pública municipal, acadêmicos e outros profissionais. Neste período, foi discutida a educação patrimonial com os seguintes temas: fotografia, arqueologia, colônia, paisagem, moda, legislação, patrimônio edificado e patrimônio imaterial e mobiliário.
O curso passou por vários locais na cidade, como o prédio do Centro do Mercosul, Instituto de Ciências Humanas, Faculdade de Educação, Biblioteca Pública Pelotense, e Colônia Municipal, incluindo os Museus da Colônia Maciel e do Gruppelli. Passou também pelos Casarões 2 e 8 da praça Coronel Pedro Osório, Instituto Simões Lopes, Museu da Baronesa, Colégio Municipal Pelotense e Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo.
Durante a proposta, foi lançada a obra “Educação patrimonial: perspectivas multidisciplinares”, durante a última Feira do Livro de Pelotas e, mais recentemente, no dia 27 de novembro também no Município de Jaguarão. A edição foi realizada em conjunto com o Instituto de Memória e Patrimônio - IMP e com o Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural e encontra-se a disposição nas livrarias da UFPel e Vanguarda.
As avaliações que têm sido recebidas dos participantes apontam um resultado satisfatório, pois existe uma considerável carga de novidade nas informações apresentadas, ampliando assim a percepção sobre o patrimônio cultural e da memória social e do necessário encadeamento entre os conceitos, afirmam os organizadores do projeto.
Durante o trabalho, ocorreu uma produção dos participantes que resultou em exposição no estande da Biblioteca Pública Pelotense na Feira do livro com fotos da Colônia de autoria do jornalista Carlos Cogoy e também com depoimentos dos professores. Esta mostra contou com a apoio de Darlan Silva, da Digital Foto Arte, que destacou que “investir em patrimônio é um caminho irreversível na cidade de Pelotas e assim valorizar pontos que nos aproximam de outras culturas, bem como revelar as suas particularidades e para isto a fotografia foi e continua sendo um ótimo suporte”.
Outro ponto de destaque em conjunto com o curso foi o projeto “Patrimônio no Ar”, no qual foram realizadas entrevistas diárias na Rádio Federal FM, durante a Feira do livro de Pelotas. Sob o comando do jornalista e mestrando Luiz Carlos Vaz, foram entrevistados acadêmicos e professores.
Neste sábado, dia 6, serão apresentados os seguintes trabalhos: Denise Ondina Marroni dos Santos, “A camisola do dia: recato e sedução” Katia Ferreira de Oliveira “A dimensão imaterial do patrimônio cultural”, e Olga Maria Almeida da Silva “O mobiliário pelotense das casas urbanas dos charqueadores: suporte de memória de costumes oitocentistas”. No segundo momento ocorrerá a avaliação final com a coordenação do Projeto, que foi dos professores Fábio Cerqueira e Ester Gutierrez e com os organizadores, mestrandos Denise Marroni dos Santos e Alan Dutra de Melo. Mais informações pelo mail educacaopatrimonial.ufpel@hotmail.com .
Educação Patrimonial conclui projeto
4 de Dezembro de 2008
Seção: Notícias