Um estudo de viabilidade técnica apontará, em 40 dias, se é possível ou não a oferta, pela UFPel, de transporte gratuito de estudantes para o campus Capão do Leão. A constituição de um Grupo de Trabalho com este fim foi definida durante encontro da Reitoria da Universidade com grupo de estudantes do Movimento Pé na Catraca, no começo da tarde desta quinta-feira (20), no campus Porto.
O Grupo de Trabalho será formado por representantes da Administração Superior da UFPel e dos acadêmicos. O Movimento bloqueou, pela manhã, a estrada para o campus Capão do Leão, e solicitou a presença do reitor Mauro Del Pino no local. O reitor, acompanhado de pró-reitores e assessores, se dirigiu à estrada depois de cumprir compromissos mas, neste momento, pouco depois das 11h, os manifestantes já haviam liberado a rodovia e se dirigido à Reitoria, onde ocorreu o encontro.
“Com diálogo e transparência, Reitoria e Movimento Estudantil buscarão soluções para esta questão”, disse Del Pino aos acadêmicos. Ele ressaltou que a assistência estudantil é um dos principais pontos da plataforma política da gestão e nestes termos as discussões serão levadas.
O reitor recordou as conversações realizadas neste ano com a Metroplan, quando a UFPel recebeu no gabinete dirigentes da Fundação Estatal que controla o transporte em áreas metropolitanas, a fim de levar as reivindicações da comunidade universitária sobre a linha para o campus Capão do Leão. Del Pino afirmou que poderão ser feitas análises sobre os estudos realizados pela Metroplan, que não apontam superlotação nos ônibus. A Fundação ficou de enviar a metodologia dos estudos à Universidade, mas isto não ocorreu.
O Programa de Passe Livre no transporte coletivo também foi lembrado pelo reitor, como alternativa para a questão e disse que é preciso retomar o debate em torno do tema e quem sabe até apresentar proposta sobre isto. Del Pino se manifestou contrário ao aumento da tarifa dos ônibus para o Campus Capão do Leão.
Bibliotecas
Outra reivindicação dos estudantes diz respeito ao funcionamento das bibliotecas. O reitor elucidou que o problema está sendo solucionado, se não totalmente, pelo menos parcialmente, através do aproveitamento de servidores recentemente aprovados em concurso público. Há um demanda de 220 novos técnicos na UFPel hoje e 84 estão ingressando na Instituição por meio dos concursos. Parte deles está sendo dirigida para as bibliotecas. A utilização de estagiários e bolsistas também colaborará na solução de falta de pessoal nas bibliotecas. “Em breve teremos o retorno do horário full time nas bibliotecas e a nossa ideia é que elas abram também nos fins de semana”, projetou o reitor.
