O comissão do Museu do Doce recebeu a informação, através de uma carta do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), do Ministério da Cultura, que receberá R$ 400 mil para custear a execução do projeto. A notícia foi dada pelo deputado federal Paulo Ferreira, durante Audiência Pública da Câmara de Vereadores de Pelotas, em homenagem ao Dia Nacional do Museu, que ocorreu na manhã desta sexta-feira (17), no Casarão 8 da praça Coronel Pedro Osório, local que sediará o Museu. O antigo prédio histórico, pertencente à UFPel, teve sua restauração terminada neste mês de maio.
A abertura do evento ocorreu com a apresentação do Grupo de Música Beatriz Rosselli, seguido pela apresentação musical do projeto de extensão da UFPel Quilombo das Artes, vinculado ao Programa Vizinhança. Na sequência, o vereador Marcola deu início a Audiência falando sobre a importância da capital do Doce ter um espaço onde possa preservar e resgatar a história da cidade. A pró-reitora de Graduação, Fabiane Tejada, representando o reitor Mauro Del Pino, falou sobre a honra de a Universidade poder sediar o Museu do Doce no Casarão 8. “Muitos alunos irão circular por aqui, ganhando conhecimento e qualificando a sua formação”, disse.
Representando o prefeito Eduardo Leite, a secretária Beatriz Araújo salientou o momento diferenciado que Pelotas irá viver concentrando o Museu do Doce ao lado do Museu da Cidade no entorno da Praça Coronel Pedro Osório. Fizeram uso da palavra também, a vereadora do município de Capão do Leão, Nazi Medeiros, a rainha da Fenadoce, Mônica Fonseca e o deputado Paulo Ferreira, que leu a carta do IBRAM com a notícia da autorização dos recursos, salientando que o Museu será um local no qual as pessoas poderão fazer uma reflexão sobre o que passou e que se tornou a marca de Pelotas, o doce.
A coordenadora do projeto, Nóris Leal, fez uma breve apresentação sobre o projeto ressaltando que a comissão está trabalhando para que os documentos exigidos pelo IBRAM sejam entregues o mais rápido possível para que, até o final do ano, o Casarão 8 seja aberto à comunidade com a exposição de longa duração. O projeto conta com espaço para exposição de longa duração, espaço para exposições de pequena duração, doçaria e espaços dinâmicos para o ensino de todas as artes que giram em torno do fazer do doce, incluindo a fabricação artesanal de pelotinas, toalhas e afins.