Como resultado da recente viagem do reitor Mauro Del Pino a Brasília, quando cumpriu agenda no MEC e participou de reunião da Andifes, a UFPel receberá na quinta e na sexta-feira da próxima semana(11 e 12) a visita da diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior do MEC, Adriana Rigon Weska. Ela fará um levantamento das principais dificuldades e necessidades de investimento e custeio da Instituição, além de verificar projetos prioritários, como o da nova Casa do Estudante e o da retomada da área total do antigo Anglo.
Nos encontros ocorridos no MEC, Del Pino fez um relato dos sérios problemas de infraestrutura enfrentados pela Universidade, no que se refere, principalmente, à área física, com prédios que necessitam de reformas e intervenções, para oferecer a qualidade necessária para quem neles estuda e trabalha.
Diante de um contexto classificado como caótico, o reitor da UFPel defendeu um tratamento diferenciado à Instituição, o que motiva a vinda de Adriana Weska, para verificar in loco a situação, visando a liberação de verbas para o atendimento das diversas demandas.
As dificuldades passam pelas estruturas dos prédios, redes elétrica e hidráulica, medidas de prevenção contra incêndios, acessibilidade, revestimento de ambientes, pinturas, pisos, iluminação e aeração, entre outras. As ações objetivarão dar segurança às comunidades interna e externa da Universidade.
Para fazer frente ao quadro de visível precariedade e abandono de grande parte dos prédios da Universidade e da deficiência de espaço físico, a nova gestão administrativa da UFPel constituiu um grupo de trabalho integrado pelas pró-reitorias Administrativa, de Infraestrutura e de Planejamento e Desenvolvimento, além dos Gabinetes da Reitoria e da Vice-Reitoria, que está apontando as ações prioritárias. Estima-se que os recursos necessários para solucionar todos os problemas sejam da ordem de R$ 40 milhões.
Na visita da representante do MEC será demonstrada a característica multicampi da UFPel, com a dispersão de unidades em diversas áreas da cidade, ocupando vários imóveis alugados, uma vez que a antiga gestão priorizou a aquisição de terrenos e prédios antigos e que, apesar dos recursos investidos, não representam solução a curto e médio prazos.