O professor Luís Rubira, coordenador do Ciclo de Cinema A Filosofia e o Cinema Psicológico, escreveu o seguinte artigo sobre a necessidade de uma sala específica para cinema na UFPel. Confira abaixo:
“Na última sexta-feira (15 de março), mais de duzentas pessoas foram até o Centro de Integração do Mercosul em busca de uma senha para assistir ao filme de abertura do IV Ciclo de Cinema do Departamento de Filosofia da UFPEL. Repetiu-se, então, um fenômeno de público já verificado no ano anterior, quando da abertura do Ciclo “A Filosofia e o Cinema Psicológico” (ver matéria abaixo, publicada pela UFPEL em 26/03/2012). Todavia, com uma diferença: em 2012 o Projeto de Extensão começava no início do semestre letivo, o que justificava a grande procura de estudantes pelo Ciclo. O que ocorreu nesta sexta-feira, 15 de março, é diferente: nós iniciamos o Ciclo no final do semestre letivo e novamente não pudemos atender a demanda de público. É visível a necessidade uma Sala de Cinema Universitário na UFPEL.
A exemplo das Salas de Cinema Universitário que existem na UFRGS e na USP, a necessidade de uma Sala de Cinema na UFPEL torna-se urgente. Não bastassem os dados da pesquisa veiculada em 08/03/2013, que apontava o perfil e a quantidade de espectadores que buscam o Projeto de Extensão da UFPEL (ver link abaixo), uma matéria veiculada no jornal Diário Popular na última quinta-feira foi assinalada com a opção “Curtir” por 5.700 pessoas (ver link no final desta página). Do mesmo modo, em apenas dez dias de criação de uma página no Facebook, mais de 400 pessoas tornaram-se membros do CineFilo UFPEL.
Uma Sala de Cinema Universitário permitiria que várias mostras e Ciclos de Cinema que temos na UFPEL (nas Artes, na Medicina, na Arquitetura, nas Letras, na História, dentre outros), pudessem ser realizados num mesmo local, com exibição de duas a três sessões gratuitas por dia, sendo oferecidas diretamente para a comunidade. Isto sem falar dos benefícios que traria para o curso de Cinema de nossa universidade. Essa necessidade, aliás, existe há anos. Em função dela, então aluno da UFPEL, encaminhei em 1993 um Projeto para o Ministério da Cultura visando a criação de uma “Sala Videográfica” em Pelotas. Dentre os 7 projetos aprovados na área do Audiovisual, ele foi o único no Estado do Rio Grande do Sul (conforme Portaria n. 43, de 20 de abril de 1994): Os outros 6 projetos eram do eixo Rio-São Paulo. Na época não havia ainda a cultura da Captação de Recursos em empresas privadas de nossa região, o que inviabilizou a implementação da Sala Videográfica.
Enquanto a Sala de Cinema Universitário não se torna uma realidade entre nós, a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura sinalizou com a qualificação do auditório do Centro de Integração do Mercosul, mediante a troca do equipamento de projeção dos filmes. Não basta, todavia, criar uma sala de Cinema na UFPEL. É preciso saber onde colocá-la, de modo que a comunidade em Geral possa ter acesso a ela. Este local, conforme nossa experiência mostra, tem ser no centro histórico da cidade, até mesmo por respeito à memória do cinema em Pelotas, que começou próximo à praça central, em 1909. A meu ver há quatro possibilidades na UFPEL: 1) o prédio Anexo ao antigo Lyceu, já ocupado pela Livraria da UFPEL; 2) o próprio Centro de Integração do Mercosul; 3) o excelente espaço do porão do prédio ocupado pela Fundação Simón Bolivar, ao lado do Teatro Guarani; 4) o prédio da antiga Escola de Belas Artes, que tem visibilidade total na comunidade, devido ao seu local estratégico.
Mais informações sobre o Projeto anual do Departamento de Filosofia da UFPEL, escreva para cinefilo.ufpel@gmail.com.
Links:
Abertura do Ciclo “A Filosofia e o Cinema Psicológico” atrai grande público:
http://ccs.ufpel.edu.br/wp/2012/03/26/190-pessoas-assistem-abertura-do-ciclo-a-filosofia-e-o-cinema-psicologico/
Pesquisa aponta público dos Ciclos de Cinema e Filosofia da UFPEL:
http://ccs.ufpel.edu.br/wp/2013/03/08/19820/
30 filmes para debater o sentido da vida:
http://www.diariopopular.com.br/zoom/index.php?n_sistema=3153&id_noticia=NTI4OA== “.
