O terceiro encontro do Ciclo de Documentários e Debates do PET Diversidade e Tolerância da UFPel abordará a temática violência doméstica. O evento ocorre a partir das 17h30min no Auditório da Faculade de Arquitetura e Urbanismo (FAUrb), nesta quinta-feira(10).
A painelista será Gisele Scobernatti, a qual possui graduação em Psicologia pela Universidade Católica de Pelotas (1991), é especialista em Saúde da Família pelo Instituto Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Isepe), do Paraná, e mestre em Ciências Sociais pelo Instituto de Sociologia e Política da UFPel. Idealizadora e coordenadora técnica do Núcleo de Atenção à Criança e ao Adolescente (NACA), que é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que acolhe crianças e adolescentes, vítimas de violência e suas famílias encaminhadas pelo poder judiciário, delegacias de Polícia e Conselho Tutelar.
Ela também participou da Comissão Intersetorial, em âmbito estadual, que escreveu o Programa Gaúcho de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. Também idealizou e implementou no Naca o projeto que prevê o tratamento aos abusadores sexuais. Em face de todo o trabalho desenvolvido e pelo reconhecimento dos méritos e do ineditismo, o Naca foi agraciado com o Prêmio Criança 2002, da Fundação Abrinq, com o projeto “A paz começa em casa”. É autora e organizadora do livro “A Violência Intrafamilia: Teoria e Prática - Uma abordagem Interdicsiplinar”, lançado em 2005, como resultado de um trabalho desenvolvido desde meados da década de 1990. Coordenou, entre os anos de 2006 e 2008, a Comissão Municipal de Enfrentamento à Violência Infanto-juvenil do município de Pelotas/RS. Desde 2004, tem prestado consultoria a municípios, quanto a organização, estruturação e/ou implementação de serviços de atenção à crianças e adolescentes vítimas de violência, entre os quais se inclui: Caxias do Sul, Rio Pardo, Rio Grande, Santana do Livramento, Jaguarão, Santa Maria e outros.
O documentário da noite será “Silêncio das Inocentes”, que trata da violência contra a mulher e apresenta a atual realidade de algumas dessas personagens brasileiras. Entre elas, a farmacêutica cearense Maria da Penha, que ficou paraplégica após ser baleada pelo marido.