Natã tem 14 anos e é aluno da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom Frederico Didonet, em São José do Norte.
Com quatro anos adorava desenhar tudo o que lhe agradava. Aos nove, descobriu que era portador de uma doença rara - Anemia de Fancone - e que precisaria fazer um transplante de medula óssea. No hospital passou a desenhar qualquer coisa que os pacientes pediam e também ousou seus primeiros retratos em grafite com pacientes, médicos e enfermeiros, descobrindo assim sua preferência.
Sua inspiração surge a partir de tudo que vem do coração.
Seu objetivo é mostrar as pessoas tudo o que mais gosta de fazer e o que lhe ajudou a superar os momentos difíceis pelos quais passou. É autodidata em sua arte. Com incentivo da professora Sandra Helena Pinto, que em pouco tempo de contato reconheceu seu talento e potencial artístico, Natã realizou sua primeira exposição em Rio Grande, no Centro Municipal de Cultura, no ano de 2011, e também conseguiu uma bolsa de estudos na escola Belas Artes Heitor de Lemos, também em Rio Grande, onde faz hoje o 1° ano do Laboratório de Artes. Expôs seus desenhos também em um congresso da área Médica sobre Anemia de Fancone, em Curitiba.
Para ele a arte é sua vida e um sonho que está se tornando realidade. Expôr no Corredor Arte seus desenhos e retratos em grafite e lápis aquarelado é mostrar seu talento e principalmente a sua superação na tentativa de ajudar e dar esperança aos pacientes.