Os Engenheiros Agrônomos de 1961 da então Escola de Agronomia Eliseu Maciel completam 50 anos de sua formatura no próximo dia 8 de dezembro. Esse evento é rememorado por um encontro de dois dias: 8 e 9, em que consta uma visita à Faculdade de Agronomia da UFPEL, onde será descerrada uma placa comemorativa.
Essa turma de 22 Engenheiros Agrônomos incluía seis peruanos e um paraguaio, alguns dos quais se radicaram no Brasil. Nove desses 22 faleceram ao longo desses anos: Adolfo Pareja Camara, Anna Maria Krause, Fernando Moreira Rosa, Gilce Marlene Horta Wetzel, Jorge Omar Pancinha da Fonseca, José de Souza Coelho Filho, Nedi Maicá de Melo, Tranquelino Franco Denis e Waldir Schneider.
Participam desse encontro os 13 Engenheiros Agrônomos que seguem: Adolfo Misael Derteano Venegas (Lima, Peru), Alfieri Dante Pacussich Orihuela (Florianópolis), Álvaro Jaime Faria Dias (Pelotas), Andrés Mariano Palomino Vega (Florianópolis), Clara Oliveira (Brasília), Felipe Azevedo de Souza (São Loureço do Sul), Gabriel José dos Santos Soares (Porto Alegre), João Gilberto Corrêa da Silva (Pelotas), José Afonso Molina Pizzarro (Pelotas), José Carlos Marquesan (Porto Alegre), Oscar Raúl Urbina Cevallos (Piura, Peru), Oswaldo Euclydes Aranha (Curitiba) e Ramón Alejandro Cornejo Saavedra (Chiclayo, Peru).
Essa turma participou do momento histórico do início da transformação física e institucional da Escola de Agronomia Eliseu Maciel (1960) na Universidade Federal de Pelotas (1969), que passou pela Universidade Rural do Sul (1961-1967) e Universidade Federal Rural do Rio Grande do Sul (1967-1969). Particularmente, presenciou a inauguração do novo prédio da Escola de Agronomia Eliseu Maciel, em março de 1959, pelo então Presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira, com a presença do Vice-Presidente João Goulart, do Governador do Estado Leonel Brizola, do Ministro da Agricultura Mário Meneghetti e do Prefeito de Pelotas Adolfo Fetter; participou da primeira greve de estudantes da região, para exigir a mudança para o novo prédio, que não se concretizava por falta de equipamentos e mobiliário, e promoveu a mudança em meados de 1960.
