Aumentando ainda mais sua atuação na faixa de fronteira, especialmente a com o Uruguai, a UFPel prepara uma série de novos projetos em diversas áreas, como do transporte, da cultura, da saúde e da educação. Os projetos são os relativos à Hidrovia do Mercosul, à instalação do Polo Multicultural Mercosul União Europeia, às Unidades Binacionais Fronteiriças de Saúde e à Escola Binacional de Conservação e Restauro.
Os projetos foram referidos pelo reitor Cesar Borges durante os atos de encerramento do I Congresso Internacional Gestão Pública e Desenvolvimento Regional no Mercosul: O Papel da Universidade, ocorrido de quarta a sexta-feira(7) no Campus Porto da Universidade. O evento foi uma realização da Faculdade de Administração e Turismo, do curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais e do Núcleo de Estudos Fronteiriços do Centro de Integração do Mercosul da UFPel.
Em sua fala, o reitor relembrou a atuação da Universidade na faixa de fronteira, desde 1994, quando a Instituição assumiu a responsabilidade pela administração do lado brasileiro do Tratado da Lagoa Mirim, com o Uruguai, passando pela criação do Centro de Integração do Mercosul, em 1995, pela concepção da Unipampa, em 2005, e pelo surgimento do Centro de Estudos Fronteiriços, em 2010.
E foi exatamente o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Estudos Fronteiriços, situado em Santana do Livramento, que ganhou maior destaque na manifestação do reitor. Borges ressaltou o caráter inédito do órgão e sua atuação em áreas como da educação e da saúde, com projetos nas áreas da prevenção do uso de drogas e de armas, problemas graves registrados nas zonas de fronteira.
Livro
Na cerimônia de encerramento do Congresso, foi lançado o livro Perspectivas para a Faixa de Fronteira, trabalho da Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. O reitor entregou um exemplar da obra ao secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do RS, Marcelo Danéris, que palestrou no Congresso sobre o papel do Conselho para o desenvolvimento do Estado.
Mudar é preciso
O reitor, ao encerrar sua manifestação no Congresso, reiterou a necessidade de mudar a educação e que este processo não pode mais ser postergado. Assim, afirmou que a alta administração da Universidade irá estimular a reforma dos currículos dos cursos da UFPel, processo que ele pretende ver em curso já em 2012, último ano desta gestão na Instituição. Lembrou que a UFPel tem se dedicado à atender áreas que se constituem em gargalos para o desenvolvimento nacional, como de infraestrutura e de energia. Daí a criação na Universidade, nos últimos anos, de 11 novos cursos de engenharias, já em funcionamento, o que deixa a UFPel com 12 graduações em engenharias.
