O chefe da Divisão de Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Ademar Seabra da Cruz Júnior, em sua palestra na tarde desta quinta-feira(26), na programação do II Seminário Internacional Permanente: Universidade e Integração Fronteiriça, que se realiza na UFPel até esta sexta-feira, listou situações ideais, ou desejáveis, para as zonas de fronteira e que são trabalhadas pelo Governo Federal.
As zonas de fronteira ideais, conforme o diplomata, devem ser espaços dinâmicos e diversificados economicamente, devem ter capital humano com alta qualificação e as desigualdades sociais reduzidas. Devem ainda oferecer serviços públicos de alta qualificação, respeitar os direitos do consumidor, serem pólos de atração de investimentos, ambientalmente sustentáveis e preservar as culturas locais.Cruz Júnior também ressaltou que a interação, no caso com as universidades, deve ser a palavra chave e razão do trabalho na inovação da diplomacia nas zonas de fronteira. Neste sentido, defendeu a proposta de constituição da rede de universidades de fronteira no país.