A UFPel recebeu nesta sexta-feira (19) o conjunto de equipamentos que formarão o seu Planetário, local onde poderão ser contempladas projeções do céu, dos astros e dos fenômenos celestes. A entrega foi feita oficialmente ao reitor Cesar Borges, em seu gabinete, pelos funcionários da empresa paulista Sphaera Planetária, que farão a instalação do equipamento e o treinamento de profissionais planetaristas.O Planetário da UFPel será o quarto do País construído com tecnologia exclusivamente brasileira. O prédio, no Campus Porto, comportará além do Planetário, um miniauditório, espaço para exposições e uma biblioteca específica de astronomia. De acordo com o técnico responsável da Sphaera, Carlos Mariano, a previsão de inauguração do Planetário é para o primeiro semestre de 2010.
O projeto prevê também a construção de um observatório fixo, possibilitando ao público a contemplação do céu simulado no Planetário e a observação do céu real pelo telescópio. No próximo mês, a UFPel receberá o observatório móvel que servirá para a divulgação da astronomia em eventos e escolas de Pelotas e região.
De acordo com o reitor Cesar Borges, além da importância educacional e cultural, o local será uma opção de lazer para a comunidade. “Estamos estudando uma área para abrigar os museus que complementarão a área do Planetário”, acrescentou.
A professora Virgínia Mello Alves, do Instituto de Física e Matemática(IFM) e coordenadora do Nó Local do Ano Internacional da Astronomia (AIA), salientou a importância da aquisição dos equipamentos em 2009, durante as comemorações dos 400 anos das primeiras observações feitas por Galileu Galilei. “A astronomia é multidisciplinar. Os alunos das artes e da museologia também estão motivados com a construção do Planetário. Ele poderá servir de fonte de inspiração e é reconhecido como um museu”, afirmou.
A universidade tem avançado na área de astronomia inclusive com estudos e pesquisas em parceria com 32 instituições. A aquisição do Planetário pela UFPel objetiva aumentar o interesse da comunidade no segmento. “Aproximar a ciência da vida dos estudantes é uma forma de estimular os alunos a escolherem esta área de atuação”, disse a coordenadora do AIA.