Atividade antioxidante de néctar de amora-preta (Rubus spp) e sua influência sobre os lipídios séricos, glicose sanguínea e peroxidação lipídica em hamsters (Mesocricetus auratus) hipercolesterolêmicos foi o tema da dissertação de mestrado defendida no dia 28 de maio pela bacharel em Química de Alimentos Paula Ferreira de Araújo, no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Agroindustrial da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel(Faem) da UFPel, sob orientação dos professores Jorge Adolfo Silva (Faem) e Rosane da Silva Rodrigues (curso de Química de Alimentos).
O trabalho é resultado de pesquisas realizadas em parceria entre a UFPel e a Embrapa Clima Temperado. A fruta é bastante conhecida por apresentar substâncias (como antocianinas) com alta atividade antioxidante, às quais são atribuídas a prevenção da ocorrência de algumas enfermidades crônicas como certos cânceres e doenças cardiovasculares.
“Contudo, ainda são escassas as informações acerca da manutenção destas propriedades quando o produto é processado. No caso do néctar, foi possível verificar que a ingestão do produto reduziu as concentrações de colesterol total, LDL-colesterol e triacilgliceróis e que apresenta atividade antioxidante no sangue e nos órgãos dos animais estudados, indicando os efeitos benéficos de seu consumo relativamente aos principais fatores de risco associados às doenças cardiovasculares”, afirma a pesquisadora.