Podem se habilitar pesquisadores, acadêmicos, especialistas e estudiosos
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) promove a primeira edição da mostra e do prêmio nacional de estudos sobre o Bolsa Família. Destinados a pesquisadores, acadêmicos, especialistas e estudiosos, a apresentação dos trabalhos tem por objetivo articular e integrar o debate e as reflexões sobre os resultados do programa de transferência de renda que atende 11 milhões de famílias e se transformou em referência internacional de combate à pobreza.
Os interessados podem inscrever trabalhos nas duas categorias até 27 de outubro. As regras estão definidas em edital, publicado no Diário Oficial da União da última quinta-feira (11/09), e está disponível na página eletrônica do MDS. Apenas estudos inéditos poderão concorrer ao prêmio. Já os trabalhos inscritos par a mostra não precisam ser inéditos. Nos dois casos, as inscrições serão realizadas por meio do endereço eletrônico: estudospbf@mds.gov.br .
Além do envio dos trabalhos, respeitando os tamanhos mínimos e máximos de páginas definidos no edital, os autores precisam encaminhar algumas informações básicas como nome do artigo, do autor e instituição a que pertence. O prêmio vai considerar apenas trabalhos inéditos, escritos em língua portuguesa ou espanhola, além de tamanho mínimo de dez e máximo de 20 páginas. Apenas o título, um resumo de cerca de 150 palavras e pelo menos três palavras-chave devem constar na primeira página. Os estudos inscritos no prêmio não devem ter qualquer informação que identifique o autor. Isso é necessário para garantir que o julgamento das propostas seja imparcial.
Os trabalhos encaminhados devem ser acompanhados de uma mensagem com a indicação do nome do autor, da instituição a que pertence, do título do estudo (que deve ser idêntico ao anexado), das palavras-chave (no mínimo três) e indicação do tema: efeitos do Bolsa Família na redução da pobreza e da desigualdade; contribuições do programa nas áreas de educação, saúde e segurança alimentar; geração de oportunidades e garantia de direitos (relação com emprego e trabalho, consumo e economia local, empoderamento das mulheres e das famílias pobres, redução do trabalho infantil etc); desenvolvimento institucional (federalismo e descentralização, articulação entre setores e alternativas de gestão, dentre outros).
Serão selecionados 10 trabalhos, dentre os quais a comissão julgadora definirá os três premiados. Os autores das dez propostas classificadas no prêmio serão convidados a apresentarem seus trabalhos em evento público, a ser realizado
A realização tem a parceria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), do Centro Internacional de Pobreza (IPC), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), do Banco Mundial e da Caixa Econômica Federal.
(Ascom/MDS)