A importância do profissional para a produção televisiva e cinematográfica é retratada na produção de alunos do Centro Universitário Feevale, através da vida de Vicente Fonseca
Retratar a importância do repórter-cinematográfico para a televisão atual, através da pesquisa sobre a vida de um profissional da área, é o principal objetivo do documentário dos acadêmicos de Comunicação Social da Feevale , Glaucius Oliveira e Valesca Fonseca. O documentário “O homem que queria filmar o vento”, que mostra detalhes da trajetória do cinegrafista e cineasta pelotense Vicente Fonseca será apresentado dia 8 de agosto às 19h30min, no Centro de Integração do Mercosul.
Vicente começou a trabalhar na profissão na década de 70, desbravando o Brasil com sua ousadia e simplicidade e com olhar atento de um repórter cinematográfico. Mais tarde passou a ser cineasta e produziu um filme sobre a vida de Cora Coralina, poetisa de Goiás e muito conhecida hoje em dia. Retratar a profissão tem importância fundamental na produção televisiva atual.
Mostrar que o repórter-cinematográfico é a peça chave na produção audiovisual, foi a idéia inicial do aluno de jornalismo Glaucius Oliveira, que exerce a profissão a quase 18 anos. ¨ “Esse foi um dos marcos inicial para a execução do trabalho, nossa profissão precisa desse incentivo”, comenta ele, que é responsável pela execução e finalização do trabalho.
“Traz a tona uma visão que muitos não conhecem sobre a importância deste profissional na execução de uma boa reportagem de televisão”, afirma Valesca Fonseca, aluna de Publicidade e Propaganda, responsável pela produção das entrevistas e o levantamento bibliográfico sobre o tema.
Segundo os documentaristas, hoje sem o olhar aguçado do cinegrafista não existe uma reportagem jornalística. “Uma imagem pode valer mais do que muitas palavras, e sem ela não temos nada para mostrar na televisão”, diz Glaucius.
O documentário começou a ser gravado em agosto de 2007, e teve locações e entrevistas em cidades como Pelotas, Porto Alegre, Sapiranga, Novo Hamburgo e Brasília. Entre os entrevistados, estão parentes de Vicente Fonseca, além de jornalistas que trabalharam com ele, como Ana Amélia Lemos, João Garcia e Lúcio Vaz.
