Estão abertas, até o dia 28 de setembro, as inscrições para o projeto Rondon, que é coordenado pelo Ministério da Defesa, desde 2005. Porém, o projeto foi criado, inicialmente em 1967, sendo que na década de 1990 deixou de ser prioridade do governo Federal e foi extinto.
O Rondon é voltado aos estudantes universitários e objetiva o crescimento social e profissional de cada participante. No projeto, os estudantes vão a comunidades carentes, e participam de diversas atividades, tais como formação de professores, formação de grupos de teatro e inserção das pessoas às novas tecnologias.
Segundo o coordenador do projeto, professor Paulo Gaiger, o trabalho desenvolvido pelos alunos é fundamental para as populações, mas é importante, principalmente para o próprio acadêmico. “O que se deseja, através da experiência do Rondon, é que o universitário passe a pensar e a agir de maneira justa e ética, usando seus conhecimentos para pôr fim às desigualdades sociais, às injustiças, aos preconceitos e à impunidade em nosso país”, contou o professor.
Todos universitários podem se inscrever para participar do projeto. Contudo, é exigido que o interessado esteja na segunda metade do seu curso e já tenha participado de projeto de extensão ou de ONGs. Essa medida, de acordo com Gaiger, é para qualificar a equipe.
Depois da fase de inscrições, existem mais duas etapas para a seleção dos candidatos. São propostas uma redação e uma entrevista e por último, o aluno é sujeito ao perfil das ações aprovadas para o Rondon. Para o professor Paulo, a seleção é muito difícil. “Muita gente legal acaba ficando de fora porque temos que selecionar apenas oito estudantes”, diz.
O projeto é de participação voluntária e os alunos não têm nenhum tipo de gasto. Para mais informações e inscrições acesse o site http://rondonufpel.blogspot.com.br/.
