Coordenadoria de Comunicação Social

Universidade Federal de Pelotas

20 por cento dos homens com mais de 40 anos apresentam sintomas de envelhecimento

3 de Março de 2009


Estudo realizado pelo professor Leandro Quadro Corrêa, aluno do curso de mestrado em Educação Física da Escola Superior de Educação Física(Esef) da UFPel, revelou que 20% dos homens entrevistados pela pesquisa, com 40 anos ou mais de idade, apresentaram sintomas de envelhecimento.  O trabalho ouviu moradores de diversos bairros da zona urbana de Pelotas.

Conforme o pesquisador, o envelhecimento é um processo irreversível que atinge a todos os seres humanos sem distinção. Entre os principais sintomas relacionados ao envelhecimento nos homens, segundo Corrêa, estão a diminuição da massa e da força muscular, o aumento de gordura abdominal, a diminuição da libido e pêlos sexuais, a perda de massa óssea, a diminuição do desempenho cognitivo, a depressão, a insônia, a sudorese e a diminuição da sensação de bem estar geral. Esses sintomas são, geralmente, distribuídos em três categorias, psicológicos, somáticos e sexuais.

Segundo o professor, homens que fumam, que percebem pior sua saúde, que são inativos fisicamente e com idade mais avançada estão mais propensos a terem esses sintomas.

Os resultados do estudo também foram comparados a dados já existentes no Japão e Alemanha. Em relação aos sintomas psicológicos, há maior freqüência na população pelotense (42,3%), em comparação aos homens japoneses (32,2%) e alemães (14,6%). Os sintomas somáticos foram mais freqüentes entre os japoneses (49,0%) quando comparados ao estudo de Pelotas (35,9%), mas que foi superior ao alemão (26,4%). Também foi encontrada diferença na frequência dos sintomas sexuais entre os homens pelotenses (64,3%) e a os alemães (27,8%).

“Esses dados reforçam a importância de se manter hábitos saudáveis como não fumar e praticar atividades físicas regularmente, pois esse tipo de comportamento modificável pode reduzir a aceleração dos sintomas do envelhecimento, favorecendo a qualidade desse processo, além de aumentar a expectativa de vida e minimizar o risco do surgimento de doenças associadas”, orienta o professor.

Seção: Notícias